Por Redação do Mandaguari News em 30/07/2025
A Polícia Civil de Mandaguari identificou a caminhonete envolvida no atropelamento que matou o pedreiro Luis Carlos Magri, de 42 anos, na manhã de quarta-feira (16), na PR-444, próximo ao Café Bela Esperança.
A vítima, moradora de Arapongas, seguia de motocicleta para o trabalho em Maringá quando foi atingida por uma Ford Ranger preta. O motorista fugiu sem prestar socorro.
Investigação
No primeiro momento, um caminhoneiro chegou a ser apontado como suspeito, já que o corpo de Magri ficou preso nos rodados de uma carreta e só foi percebido pelo condutor ao parar no contorno de Marialva, cerca de 20 km do local do acidente. Entretanto, as investigações mostraram que o impacto fatal havia sido provocado pela caminhonete.
Imagens de câmeras de segurança instaladas na rodovia, entre elas em frente ao Motel Álibi e ao Café Bela Esperança, ajudaram a esclarecer os fatos. Os registros indicam que a Ford Ranger passou antes da carreta, e uma testemunha confirmou que viu a caminhonete atropelar a vítima, dar ré e arrastar o corpo e a moto por aproximadamente 100 a 200 metros, antes de fugir em alta velocidade.
A caminhonete foi localizada em Cianorte, cerca de uma hora e dez minutos após o acidente, com a parte frontal bastante danificada. A cronologia dos registros de câmeras confirma a compatibilidade entre os horários e o trajeto percorrido pelo veículo de Mandaguari até Cianorte.
Proprietário do veículo
Segundo a Polícia Civil, o veículo está registrado em nome de um médico residente em Pedralva (MG), que atua profissionalmente na cidade de Itajubá, também em Minas Gerais. Embora ele tenha sido identificado como proprietário da Ford Ranger, ainda não está confirmado se era ele quem dirigia no momento do atropelamento.
O delegado Dr. Zoroastro Nery informou que a equipe policial já tentou contato direto com o médico, mas ele se recusou a prestar depoimento. Sua advogada também foi procurada, mas preferiu não se manifestar. Agora, o proprietário será formalmente intimado para esclarecimentos.
O caso pode ser enquadrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, além de omissão de socorro.
A vítima
Luis Carlos Magri era casado e morava em Arapongas. Todos os dias, por volta das 6h30 da manhã, saía de casa de motocicleta rumo a Maringá, onde trabalhava na construção civil. Recentemente, havia trocado de emprego em busca de melhores condições salariais.
Ele deixa a esposa e dois filhos.





