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| COVID-19 | Maioria dos casos notificados em Mandaguari é formada por adultos sem doenças pré-existentes

Por Redação do Mandaguari News em 27/04/2020
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou, nesta segunda-feira (27), um relatório epidemiológico com informações detalhadas sobre o novo coronavírus em Mandaguari. Além dos dados que habitualmente constam no boletim, o órgão também discriminou os percentuais por gênero, faixa etária e comorbidades. Os números consideram a contagem realizada entre os dias 19 de março e 27 de abril.Ao todo, o município tem 103 notificações. São 26 pessoas em isolamento domiciliar, um caso confirmado e 11 casos descartados por exames laboratoriais, além de 65 altas prescritas após o período de tratamento dos sintomas.

De acordo com a Secretaria, os homens representam 53% do total das notificações, enquanto as mulheres que procuraram o serviço de Saúde com manifestações respiratórias características da COVID-19 somam 47%.

Na estratificação por faixa etária, o órgão informa que 70% dos casos estão concentrados entre pessoas com idades entre 20 e 59 anos. O segundo grupo em quantidade de casos é formado por pessoas com idades entre 0 e 19 anos, com 17% dos casos. O grupo composto pelos idosos, com idade superior a 60 anos, aparece com o menor percentual de concentração dos casos, com 13%.

Outro dado detalhado pela Secretaria Municipal de Saúde diz respeito às comorbidades, tais como hipertensão, diabetes, imunodepressão, gestação de alto risco e doenças respiratórias crônicas. Apenas 17% dos pacientes relataram ter alguma dessas doenças pré-existentes, enquanto 83% apresentaram os sintomas característicos da COVID-19 sem histórico de comorbidade.

“Nessa avaliação mais detalhada, a gente percebe que os casos notificados de março até agora estão concentrados entre a população de idade economicamente ativa e, pelo menos em tese, saudável. Ou seja, a maior parte das pessoas que tiveram sintomas é nova e não tem doença previamente diagnosticada”, considera a titular da pasta, Deise Vernillo. “É essencial que, diante desse panorama, a população nos ajude ainda mais com as medidas de prevenção. Não existe autoimunidade ao vírus e, embora os idosos precisem de atenção redobrada, nós, mais jovens, também precisamos ter consciência e receio dos riscos.”

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